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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Vai Vovô (por mim mesmo)

Agora vai Vovô.
Saudades, sim, sentiremos,
Mas as sufocaremos em nossas lembranças.

Vai Vovô,

Quando sentirmos vontade de te buscar, olharemos para nós mesmos e te encontraremos. Nós somos parte de ti.
Abriremos nossas mãos para sentirmos a generosidade das tuas, aí nos lembraremos do quanto elas nos ensinaram a construir, a dar e a receber com humildade.
Sentiremos tua voz afável, teu sorriso sincero, tuas feições sérias, mas tão carinhosas de pai que nos ensinou o valor da verdade, da sinceridade, da honestidade e da família.

E agora quando sentirmos vontade de chorar, tentaremos não chorar. Tu não gostavas de tristeza e sempre nos ensinou o poder da serenidade, sendo sempre o equilíbrio, lutando para manter nossa família unida, tentando nunca magoar tua eterna companheira, Vovó Terezinha.

Como está sendo difícil, Vovô, ir na tua casa e não te ver, arrumar tuas coisas sem ouví-lo reclamar, estar nesta cidade e não apanhar-te pra dar aquela voltinha. Estamos tentando viver sem você.

Que vazio você deixou, amigo.

Vai Vovô, mas não te daremos adeus; somos partes de ti, o ciclo da vida se completou e Deus te requisitou para estar ao lado Dele. Não podemos nem devemos ser egoístas. Fostes sempre nosso herói, agora chegou tua vez de descansar. Levastes uma grande parte de nós, mas ficastes por inteiro em nossos corações.

Neste momento só queríamos te dizer novamente: NÓS TE AMAMOS.

(Leco)

Este texto escrevi quando perdi o exemplo maior de homem que possuia, em fevereiro de 2008.

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