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terça-feira, 29 de junho de 2010

Ensaio sobre Layce Monalisa (por mim mesmo)


Eu te conheço há quantos anos?
Quantos anos se passaram desde que vi pela primeira vez o seu sorriso?
Você se lembra de quando e aonde foi? Eu me lembro. Naquele dia eu desejei ser o “Pedrinho” ou o “Visconde Sabugosa” (rsrs), talvez até a “Narizinho” (ela era a dona da boneca mesmo) (rsrs).
O tempo é cruel. Ele passa correndo. Quem tiver medo não aproveita, quem for esperto usufrui, mas quem for insano não perde sequer um segundo deste espetáculo da vida.
Você amadureceu. E, como mágica, aquela garotinha se transformou em uma mulher. Aí Deus, um cara engraçado, ainda insatisfeito, pôs uma porção de humildade, carinho, cordialidade, respeito, ternura, amor, paixão e infinita beleza. Ele devia ter avaliado as consequências disto. Deveria ter pensado que anjos assim, tão raros, encantam a todos, despertam curiosidade, instigam a paixão e alimentam o amor.
Por isso Ele faz poucos espécimes desta luz tão vibrante e tão radiante e ainda cruza nossos caminhos pra avaliar o quanto estamos sensíveis a esta energia tão bem disfarçada de humana.
Ele planejou tudo muito bem. Formou um belo casal e outorgou-lhes a missão especial de conceber sua mais bela obra. À uma hora e quarenta minutos da madrugada, no dia vinte e oito de maio de mil novecentos e noventa, a luz se fez matéria e batizaram-na Layce Monalisa, ou carinhosamente Laycinha, ou ardentemente Mona, ou simplesmente Anjo.
Geminiana autêntica, porque adora moda e chocolate, mas também uma serelepe consumidora de batata-frita e leite em pó. Adora tanto cozinhar que parece mais uma canceriana. Gosta da noite e do dia como se fosse uma leonina. Deseja ser mãe (imaginem a leoa) e adora o trabalho, como uma pisciana. É realmente um misto de tudo. (rsrs)
Uma bola era sempre mais atraente que as bonecas, desde cedo já demonstrava sua afinidade com os homens, mesmo sem entendê-los, porque entender o ser humano é sempre difícil, mesmo que para um anjo.
Na faculdade sente falta da escola. Lógico! Ela adora criancinhas. E quando deseja o mal, ela pensa: “Desejo que todos se apaixonem por mim”. (rsrs) Até porque seria impossível ela imaginar um mal tão maior que esse.
Eu, por exemplo, adoro cada pedacinho dela, tanto que a admiro por inteira. Gosto de cada parte.
Será que estou me contradizendo? (rsrs)
Deixa pra lá.
Finalmente consegui descobrir nela um defeito: Ela não tem defeitos.
O fato de não ter defeitos é um defeito?
Lá vou eu pra rua da contradição...
Então vamos pensar no sorriso que só ela tem. Ele é mágico e faz um bem... Mas cuidado! Ele é hipnótico.
Diz que adora comprar, mas vive nos roubando fortes emoções e não faz distinção. Furta-nos olhar, o pulsar de nossos corações, sorve nossa energia. Quem é eclético não faz muitas escolhas, gosta de quase tudo. Quando viaja na imaginação aproveita e entra na nossa também.
Quando ela passa batom... Hummmm! Imaginem se conhecesse todos os segredos da maquiagem.
Na história em quadrinhos do Maurício de Souza já foi até a “Magali”, uma comedora de melancia. (rsrs) Contracenou com o “Popeye” (não sei se ela gostou). Eu poderia ter sido o “Brutos”, seria legal. (rsrs)
Fria? Acho que nem na geladeira. Se vir acarajé e Coca-Cola se derrete toda.
Atualmente mora no interior, do Brasil, da Bahia, do meu coração e anda muito autoritária, ordenou uma rápida arrumação dos mediadores químicos da paixão em todos os corações ao seu alcance.
Não passem perto dela com uma câmera. Ela vai pedir um flash. Incrível como não desbotou com tanta luz, deve ser o Red Bull. Agora fiquei em dúvida quanto as suas asas. (rsrs)
Melhor é fazer um churrasquinho, fechar a porta da casa pra ela não fugir, deixar Juninho perto dela, passar um DVD, deixar a Biblioteca aberta e não mexer nas pessoas nem na família, senão ela vira uma fera. Mesmo assim vou levar a câmera. Quero vê-la se exibindo. (rsrs)
Minha imaginação devorou meu pensamento lógico.
Confiança é uma reciprocidade difícil, exige limites, contenções. Mas o Amor controla tudo, sem exceção.
Controla até mesmo o desequilíbrio da vida, a irresponsabilidade dos atos, das palavras e ainda nos põe pra dormir.
Ah! O amor.
Perto de você, amiga, não existe futuro do pretérito.
O que será que eu ainda preciso descobrir?
Deixa pra lá.
EU TE TUDO mesmo e de qualquer jeito. (rsrs)

Felicidades, amiga.
Vida longa a Layce Monalisa!
Rio Real – BA, 28 de maio de 2010.
Seu eterno amigo ALEX KID.

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